Segundo relatos, uma funcionária tentou impedir que as jovens gravassem a situação, chegando ao extremo de bater no celular de uma delas. Um dos vídeos mostra a agente pedindo para não ser filmada, alegando terem colocado a mão em seu rosto. É possível identificar os vigilantes usando coletes da CPTM e o emblema da empresa de segurança terceirizada Gocil.
Para Kisha, essa não foi a primeira vez que sofreu agressões. A MC revelou ter sido agredida anteriormente por conta de suas rimas nos trens, deixando claro seu sentimento de indignação e tristeza. Em seu relato, ela ressalta que não pretende deixar o caso impune e que tomará todas as medidas necessárias para garantir que os responsáveis sejam punidos.
O advogado da jovem, Guilherme Macedo, confirmou que irá apresentar um requerimento ao Ministério Público de São Paulo, buscando não só a responsabilização dos funcionários e da empresa, mas também a implementação de ações educativas para evitar que episódios como esse se repitam com outros jovens. A Polícia Civil já está investigando o caso, com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo confirmando o registro do boletim de ocorrência, onde tanto a MC quanto a segurança tiveram agressões relatadas.