Altman afirma que foi convidado para participar da gravação na última quinta-feira (12/10), com a edição prevista para ir ao ar no sábado às 16h30. Durante mais de duas horas de debate, ele discutiu o conflito entre Israel e Palestina ao lado de uma bancada que, segundo sua descrição, estava despreparada e desinformada.
Segundo Altman, ele procurou rebater os argumentos apresentados pelos outros participantes que, segundo ele, continham erros históricos e factuais. O jornalista afirma que o compromisso dos demais não estava alinhado com a verdade, mas sim com o sionismo e a extrema-direita brasileira.
No entanto, horas antes da exibição, o site Opera Mundi recebeu a informação de que a participação de Altman não seria veiculada, pois a produção do programa teve um “problema na edição” e “perdeu” o material gravado. Além disso, foi informado que o jornalista não foi convidado para a regravação, que teria ocorrido na sexta-feira (13/10), alegadamente devido ao tamanho reduzido da equipe.
Altman classificou essa atitude como antiética, antidemocrática e antiprofissional, além de mentirosa. Ele declara nunca ter presenciado, em seus quarenta anos de jornalismo, um comportamento tão deplorável.
O jornalista critica a postura da Jovem Pan, que segundo ele é porta-voz da extrema-direita, especializada em mentira e desinformação, com profissionais submissos escolhidos a dedo, e disposta a qualquer coisa para defender o neofascismo e o sionismo.
Até o momento, a Jovem Pan não se pronunciou sobre as acusações de Altman. No entanto, a denúncia reforça o debate acerca da liberdade de expressão e da diversidade de opiniões no campo da comunicação, especialmente em relação aos conflitos internacionais e ao posicionamento da mídia diante dessas questões sensíveis.