Segundo informações do Instituto AOCP, Gabriela teria entregado um atestado médico atestando sua aptidão para participar de um teste, conforme previsto no edital do concurso. A organizadora do concurso ressaltou que a aplicação dos testes físicos seguiu as disposições legais e que os candidatos tiveram acesso a bebedouros e não houve restrições quanto à alimentação.
A Polícia Militar do Distrito Federal emitiu uma nota lamentando a morte de Gabriela e expressando solidariedade para com seus familiares e amigos, evidenciando a comoção gerada pelo ocorrido.
O que chamou a atenção é que a morte de Gabriela foi atribuída a um “mal súbito”, que, de acordo com a literatura médica, é definido como um quadro que ocorre de forma repentina, até uma hora após os primeiros sintomas ou até 24 horas após a pessoa ter sido vista no exercício de suas atividades normais. Em 80% dos casos, a morte súbita está relacionada a doenças cardiológicas, além de doenças neurológicas como o acidente vascular cerebral (AVC) e a crise convulsiva aguda.
O mal súbito é provocado por uma parada cardíaca, que interrompe o fluxo sanguíneo para o corpo, levando a um desfecho fatal em muitos casos.
O fato levantou debates e questionamentos sobre a necessidade de exames médicos mais rigorosos antes da realização desses tipos de testes, além de levantar a importância de profissionais de saúde estarem presentes em eventos onde há grande aglomeração de pessoas. A tragédia de Gabriela evidencia a importância de medidas preventivas e um cuidado redobrado com a saúde, especialmente em situações de estresse físico e emocional. A comoção gerada por essa fatalidade serve como alerta para a importância da atenção à saúde em situações de exercício físico e pressão emocional.