O crime aconteceu na manhã do dia 26, mas só chegou ao conhecimento da PM na quarta-feira (27), após a mãe da vítima, que mora no Paraná, chegar à cidade e registrar Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil. A vítima, ensanguentada no chão, ainda conseguiu fazer uma ligação por vídeo para um amigo, que após a chamada, começou a procurar por Gustavo em hospitais da região.
No hospital, a vítima teria dito para o amigo que o homem que o atacou estava com um gorro de Papai Noel. Após atendimento do Samu, Gustavo deu entrada no hospital Ruth Cardoso, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por traumatismo craniano. A família da vítima, que vive no Paraná, foi contatada após a constatação da morte. Foi somente após a chegada da mãe da vítima em Balneário Camboriú, no dia 27, que um Boletim de Ocorrência foi registrado.
A Polícia Militar de Balneário Camboriú disse que conseguiu identificar o suspeito a partir de câmeras de segurança da região. A reportagem tentou contato com a Polícia Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até o momento.
O suspeito, que estava sob efeito de drogas no momento do crime, já cumpre outra pena em uma penitenciária da região, o que levanta questões sobre a eficácia das políticas de ressocialização de presos. A saída temporária de Natal, que possibilitou a liberdade do suspeito, também levanta questionamentos sobre a concessão desse tipo de benefício a detentos que apresentam um histórico de comportamento violento.
O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes, e a população aguarda por respostas quanto à identificação e captura do suspeito. A morte de Gustavo e as circunstâncias do crime são motivo de preocupação e indignação para a comunidade local, que clama por justiça e segurança.
