Aaron entrou na casa, que estava com a porta aberta, e sufocou Clarissa com uma mão, enquanto golpeava Daniel a facadas com a outra mão. Durante o ataque, a mão da assistente de loja foi atingida pela arma branca. Em meio aos ataques, o homem soltou a garganta de Clarissa e foi nesse momento que a assistente começou a chamar por Júlia, que apareceu no cômodo.
Em conversa com a TV Globo, Clarissa descreve o momento de terror que viveu. Segundo ela, em certo momento, o agressor foi em direção a Júlia, mas acabou parando de atacá-la depois que a jovem caiu no chão. Foi então que a vítima entrou em estado de choque e conseguiu segurar a faca de Aaron, impedindo que mais pessoas fossem atacadas.
Clarissa também relatou que percebeu que o agressor não a mataria até que ele dissesse tudo o que queria. Ela então o convenceu a levá-la até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde Aaron chamou um carro por aplicativo. Em sua tentativa de fugir, o agressor combinou que a jovem dissesse que sofreram um assalto e a acompanhou até a unidade de saúde. No entanto, o homem foi preso ainda na UPA, após ameaçar os amigos e parentes de Clarissa.
O caso chocou a comunidade e levanta debates sobre a segurança das pessoas em suas próprias residências. Autoridades policiais ainda investigam as motivações do agressor e adotam medidas para garantir a segurança das vítimas.
