Jovem de 25 anos é encontrada morta com empresário de 59 em suposto caso de feminicídio seguido de suicídio.

Na noite do último domingo (14), o município de Itapema, localizado no litoral de Santa Catarina, foi palco de uma tragédia. Eduarda Gorgik, de 25 anos, foi encontrada morta junto ao empresário Sérgio Correa, de 59 anos, em uma residência. A polícia suspeita que o caso se trata de feminicídio seguido de suicídio. Correa, que já possuía registros de ameaça e lesão corporal, foi encontrado sem vida ao lado de um revólver. A situação chocou os familiares de Eduarda, que lamentaram a perda.

As autoridades policiais não divulgaram muitos detalhes sobre o caso, mas afirmaram que as investigações pretendem esclarecer o vínculo entre os dois indivíduos e compreender a motivação por trás do crime. Eduarda Gorgik era conhecida por compartilhar fotos de seus passeios e conteúdo político em suas redes sociais, onde se autodeclarava apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro e de ideologia de direita.

A irmã da jovem, Elaine Gorgik, expressou sua dor nas redes sociais ao publicar: “Meu coração está em pedaços. Você foi arrancada de mim. Essa dor me consome”. A tragédia levou a Polícia Civil do estado de Santa Catarina a abrir uma investigação para apurar o caso, recolhendo a arma que estava com o empresário e os celulares dos envolvidos.

O ocorrido levanta questões sobre a violência de gênero e a importância de se combater o feminicídio. Eduarda Gorgik se tornou mais uma vítima de uma realidade preocupante que afeta inúmeras mulheres no Brasil e no mundo. O assunto também ressalta a necessidade de se oferecer apoio e acolhimento a quem fica para lidar com as consequências de tais tragédias.

A comunidade de Itapema e seus arredores foram abaladas por esse triste episódio, o qual serve como um lembrete da urgência em se trabalhar para prevenir casos semelhantes no futuro. A morte de Eduarda Gorgik e Sérgio Correa trouxe à tona um debate sobre relacionamentos abusivos e a violência contra a mulher, reforçando a importância de continuarmos lutando por uma sociedade mais justa e igualitária.

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