Essa mudança de posicionamento veio uma semana após o jornalista ter afirmado sua vontade de ser senador em uma entrevista ao podcast O Assunto, do portal G1. Datena também afirmou que não apoia nem o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB, nem Guilherme Boulos, do PSOL, em um eventual segundo turno.
Além disso, Datena sugeriu que Nunes poderia ser “refém” do crime organizado, ao ser questionado sobre o envolvimento do prefeito na infiltração do PCC nas empresas de ônibus da capital. Ele destacou que não pode fazer acusações sem um julgamento prévio, mas classificou o atual prefeito como “incompetente”.
Na entrevista, Datena admitiu que não se saiu bem no debate promovido pela Band, reconhecendo que subestimou a importância do mesmo. Ele também comentou sobre a escolha de José Aníbal como seu candidato a vice, afirmando que não escolheu uma mulher para a posição devido à falta de opções viáveis.
Essas declarações de Datena no Roda Viva geraram repercussão e colocaram em xeque a sua coerência política, já que ele havia manifestado anteriormente o desejo de ser senador. A atitude de recuar em sua decisão também levantou questionamentos sobre a sua verdadeira intenção ao se candidatar à prefeitura de São Paulo.