De acordo com o relatório final da investigação divulgado pela TNO, instituto responsável pelo caso, há a possibilidade de que o tanque Merkava tenha perpetrado os disparos, tanto com os tiros de tanque quanto com a metralhadora. No entanto, não foi possível determinar com certeza a direção exata dos tiros de metralhadora, levando a questionamentos sobre a intencionalidade do ataque por parte da tripulação do tanque israelense.
Os jornalistas sobreviventes não conseguiram se recordar dos momentos em que foram alvejados pela metralhadora, alegando estar em estado de choque durante o acontecimento. Enquanto a Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam não ter intenção de atacar jornalistas, destacaram que o incidente ocorreu em uma zona de combate ativa.
Diante das recentes descobertas da investigação, as autoridades israelenses estão trabalhando em uma resposta sobre o ocorrido, tentando esclarecer as circunstâncias do ataque e a possível responsabilidade da tripulação do tanque. A morte de Abdallah e os ferimentos causados a Christina Assi reacendem debates sobre a segurança e proteção de jornalistas em zonas de conflito, ressaltando a importância da preservação da liberdade de imprensa e da garantia de um ambiente seguro para o exercício da profissão.