Jornalistas feridos em ataque israelense: relatório revela possível envolvimento de tanque Merkava nos tiros.

No último incidente ocorrido na região, um tanque israelense disparou contra um grupo de jornalistas, resultando na morte de Abdallah, de 37 anos, e deixando gravemente ferida a fotógrafa Christina Assi, de 28 anos, da Agence France-Presse (AFP). Uma investigação conduzida pela Reuters em dezembro sugeriu que o tanque foi responsável pelos disparos, sendo que o áudio captado por uma câmera de vídeo da Al Jazeera no local apontou que tiros de calibre 0,50, característicos das metralhadoras Browning utilizadas nos tanques Merkava de Israel, atingiram os repórteres.

De acordo com o relatório final da investigação divulgado pela TNO, instituto responsável pelo caso, há a possibilidade de que o tanque Merkava tenha perpetrado os disparos, tanto com os tiros de tanque quanto com a metralhadora. No entanto, não foi possível determinar com certeza a direção exata dos tiros de metralhadora, levando a questionamentos sobre a intencionalidade do ataque por parte da tripulação do tanque israelense.

Os jornalistas sobreviventes não conseguiram se recordar dos momentos em que foram alvejados pela metralhadora, alegando estar em estado de choque durante o acontecimento. Enquanto a Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam não ter intenção de atacar jornalistas, destacaram que o incidente ocorreu em uma zona de combate ativa.

Diante das recentes descobertas da investigação, as autoridades israelenses estão trabalhando em uma resposta sobre o ocorrido, tentando esclarecer as circunstâncias do ataque e a possível responsabilidade da tripulação do tanque. A morte de Abdallah e os ferimentos causados a Christina Assi reacendem debates sobre a segurança e proteção de jornalistas em zonas de conflito, ressaltando a importância da preservação da liberdade de imprensa e da garantia de um ambiente seguro para o exercício da profissão.

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