Jornalista é detido na Rússia por “extremismo” após colaborar em vídeos de Alexei Navalny, segundo caso em 24 horas.

Na Rússia, a liberdade de imprensa enfrenta mais um desafio com a detenção de um jornalista acusado de “extremismo”. Sergei Karelin, que trabalhava para a agência internacional Associated Press (AP), é o segundo profissional da mídia a ser preso em 24 horas por participar na produção de vídeos para a equipe do falecido opositor Alexei Navalny.

Essa ação levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão e a segurança dos jornalistas no país. O primeiro a ser detido sob as mesmas acusações foi Konstantin Gabov, que já foi colaborador da agência Reuters, no sábado passado. A AP informou à Agence France-Presse (AFP) que está “muito preocupada” com a situação e busca mais informações sobre o caso.

A detenção de dois jornalistas em um curto espaço de tempo por motivos relacionados ao seu trabalho jornalístico é alarmante e sinaliza um retrocesso na liberdade de imprensa na Rússia. A acusação de “extremismo” pode ser usada de forma arbitrária para reprimir a liberdade de expressão e silenciar vozes críticas ao governo.

Organizações de defesa da liberdade de imprensa e direitos humanos devem estar atentas a esse caso e pressionar as autoridades russas para garantir o respeito aos direitos fundamentais dos jornalistas. A liberdade de imprensa é essencial para a democracia e a sociedade como um todo, e é dever de todos protegê-la e promovê-la.

Espera-se que a comunidade internacional condene veementemente essas ações e exija a libertação imediata e incondicional dos jornalistas detidos. O mundo não pode ficar em silêncio diante de ataques à liberdade de imprensa, pois isso representa uma ameaça aos valores democráticos e aos direitos humanos.

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