No dia 20 de abril de 1912, a manchete estampada no jornal trazia a frase: “Uma das milhares de tragédias que fizeram do naufrágio do Titanic o mais horrível da história do mundo”. Além disso, o veículo destacava o número alarmante de sobreviventes, informando que, dos 903 tripulantes, apenas 210 conseguiram se salvar. A relevância histórica e a comoção gerada por esse acontecimento são evidentes na cobertura jornalística da época.
A descoberta desse jornal histórico ocorreu durante uma atividade de limpeza na casa de leilões Hansons, onde se acredita que o exemplar tenha sido guardado por mais de cem anos. Charles Hanson, proprietário da Hansons Auctioneers, revelou que o jornal foi encontrado graças à avó de um cliente idoso, que costumava guardar periódicos que marcavam momentos importantes da história, como a coroação do Rei George V em 1911 e, é claro, o naufrágio do Titanic.
Essa revelação inesperada oferece uma perspectiva única sobre como eventos marcantes eram noticiados naquela época e reforça a importância de preservar registros históricos para as gerações futuras. A descoberta desse jornal perdido no tempo certamente atrai a atenção de historiadores e entusiastas, reforçando a fascinação que a tragédia do Titanic ainda exerce sobre o imaginário popular.