A estrutura do festival impressionava, com quatro palcos simultâneos recebendo quase 50 artistas brasileiros, além de atividades como tirolesa, roda-gigante e bungee jump. A diversidade de atrações ia além da música, proporcionando uma experiência completa para os espectadores. E mesmo com a concorrência de festivais renomados como Lollapalooza, o João Rock conseguiu esgotar todos os ingressos, demonstrando a força e o prestígio do evento.
A maioria do público presente veio da capital paulista, o que levanta a questão do que teria motivado tantas pessoas a viajarem para o interior em busca desse festival. A resposta pode estar na escalação do line-up, que, embora possa ser considerado por alguns como antiquado, atrai os fãs fiéis do evento ano após ano. Além disso, a curadoria do João Rock tem se renovado nos últimos anos, incluindo novos estilos musicais e artistas inéditos nos palcos.
Durante o festival, bandas como Paralamas do Sucesso, CPM 22 e artistas como Samuel Rosa e Marina Sena brilharam, levando o público à euforia e emoção. O encerramento do evento, com o show conjunto de Emicida e Pitty, foi uma verdadeira celebração da música brasileira, mostrando que, apesar das incertezas e mudanças no cenário musical, o rock nacional ainda tem seu lugar garantido.
Assim, o João Rock se firmou mais uma vez como um dos principais festivais de música do país, mantendo viva a chama do rock brasileiro e proporcionando momentos inesquecíveis para dezenas de milhares de pessoas que lotaram o evento. E mesmo em meio à competitividade e às transformações da indústria musical, a força e a paixão pela música nacional continuam a atrair multidões, mostrando que a música brasileira segue vibrante e pulsante.