Até o momento, apenas Estados Unidos, União Soviética (atual Rússia), China e Índia conseguiram pousar na Lua. Os primeiros pousos com uso de robôs ocorreram em 1966, com a União Soviética e os Estados Unidos realizando suas missões. Em 1969, a missão Apollo 11 marcou os históricos primeiros passos da humanidade na Lua, com Neil Armstrong e Buzz Aldrin caminhando sobre a superfície lunar.
O último pouso lunar do século 20 feito por um robô ocorreu em 1976, com a missão Luna 24, da União Soviética. Décadas depois, em 2013, a China realizou um pouso no satélite natural com equipamento robótico, seguida pela Índia no ano passado.
Agora, o Japão confia na Slim (Smart Lander for Investigating Moon – Pousador Inteligente para Investigação da Lua) para concretizar o objetivo do pouso lunar. Esta será a primeira tentativa estatal japonesa de tal feito, após a bem-sucedida missão orbital de mapeamento lunar realizada entre 2007 e 2009 pela espaçonave Selene, também conhecida como Kaguya.
No entanto, o histórico recente do país não é positivo, considerando que a primeira tentativa dos japoneses de pousar um artefato na Lua, em 2023, a partir da empresa nipônica ispace, falhou ao tentar chegar à superfície do satélite natural.
A sonda japonesa entrou em órbita da Lua em 25 de dezembro e vem manobrando recentemente para aumentar a aproximação com a superfície, até estar a 15 km dela. A partir daí, começará a descida até a cratera Shioli. A estratégia de pouso inédita prevê que o módulo desça na vertical e, após tocar as pernas traseiras no solo, se assentará na horizontal.
Assim, o Japão busca se unir ao seleto grupo de países que já pousaram na Lua, demonstrando sua capacidade tecnológica e científica no espaço. A expectativa é de que a tentativa japonesa de pouso na Lua marque mais um marco histórico na exploração espacial.
