Izolda era uma das figuras mais proeminentes da equipe do MEC, sendo reconhecida por seu trabalho no Ceará, onde teve papel fundamental nos avanços da educação, especialmente na alfabetização. Seu programa para a área foi fortemente inspirado no Pacto do Ceará, demonstrando sua competência e experiência na gestão educacional.
Durante a transição de governo, Izolda foi cogitada para assumir o ministério, mas a preferência do presidente Lula foi por Camilo Santana, devido à pressão do partido para que a pasta fosse ocupada por alguém da legenda. A parceria entre Izolda e Santana, no entanto, não se mostrou tão eficaz quanto esperado, gerando críticas de parte da equipe técnica e especialistas em educação.
A saída de Izolda deve provocar um rearranjo na estrutura do MEC, mas até o momento não houve pronunciamento oficial do ministério sobre o assunto. Esta não é a primeira baixa na equipe ministerial devido às eleições, já que Janaína Farias, braço direito de Camilo, deixou o cargo em março para concorrer à prefeitura de Crateús.
O futuro político de Izolda ainda é incerto, pois ela filiou-se ao PSB e está indecisa entre concorrer em Sobral ou Fortaleza. Sua saída era esperada há algum tempo, mas não deixa de ser uma perda significativa para o MEC, que terá que se adaptar à ausência de uma de suas principais lideranças.
