Segundo o comunicado, dezenas de corpos de mártires, alguns em estado de decomposição, foram encontrados dentro e ao redor do hospital Al-Shifa. A destruição dentro do complexo e dos prédios circundantes é descrita como significativa, refletindo a intensidade dos confrontos na região.
Um médico relatou que mais de 20 corpos foram recuperados, e alguns deles foram atropelados por veículos militares durante a saída das tropas israelenses. Essas mortes adicionais apenas agravam a tragédia humanitária que já estava em curso na região.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também se manifestou a respeito da situação dos pacientes em Al-Shifa. Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS, afirmou que 21 pacientes já morreram desde o início da operação israelense. Cerca de 107 pacientes permanecem no hospital, incluindo crianças e pacientes em estado crítico.
A situação de extrema precariedade é destacada, com relatos de falta de água e alimentos adequados para os pacientes. A OMS alerta para o risco de vida para pacientes diabéticos, cujas condições estão piorando devido à escassez de recursos básicos.
Diante desse cenário desolador, a OMS pede que Israel facilite urgentemente o acesso humanitário e forneça um corredor seguro para a transferência de pacientes que necessitam de cuidados vitais. A comunidade internacional e diversas organizações seguem atentas e preocupadas com a escalada de violência e a crise humanitária em Gaza.