Israel promete “aniquilar” o Hamas em ofensiva que já matou quase 31 mil pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças.

Na última semana, Israel prometeu uma resposta dura ao ataque realizado pelo Hamas e lançou uma ofensiva em Gaza que já resultou na morte de 30.960 pessoas, a maioria delas mulheres e crianças, de acordo com o movimento islamista que governa o território palestino desde 2007.

A situação gerou indignação e revolta entre os cidadãos israelenses, que se manifestaram em protestos contra o governo de Benjamin Netanyahu. Durante as manifestações, diversas pessoas expressaram sua insatisfação e descontentamento com a gestão atual do país.

Um dos manifestantes, Alva, um ex-soldado que vende equipamentos médicos, afirmou categoricamente que “Netanyahu e seu governo estão destruindo o país”, enquanto uma psicóloga de aproximadamente 60 anos, identificada apenas como Ora, declarou que “somos um país partido”.

O sentimento de desalento e desconexão entre o povo e o governo foi uma constante nas entrevistas realizadas durante a manifestação. Para o piloto Shahi Gil, de 50 anos, o atual governo não tem mais a confiança da população e suas motivações estão mais voltadas para a manutenção do poder do que para o bem do país.

Na passeata, também estavam presentes muitos idosos preocupados com o futuro de seus netos, como foi o caso de Mira Smoli, de 64 anos, que não poupou críticas ao governo, classificando-o como corrupto, brutal e violento.

O clamor por paz e tranquilidade também foi evidente entre os manifestantes, que exigiram eleições antecipadas e criticaram as acusações de fraude e corrupção que pairam sobre Netanyahu, ressaltando que o primeiro-ministro deverá responder perante a justiça quando deixar o poder. Os protestos terminaram com algumas tensões com a polícia, mas deixaram claro o descontentamento generalizado da população com a situação política atual.

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