A tensão em torno desse pedido aumentou quando questionado se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ou o ministro da Defesa Yoav Gallant evitariam viajar para países signatários do TPI caso os mandados de prisão fossem emitidos. O porta-voz, Tal Heinrich, afirmou que a situação ainda está sendo avaliada e que será necessário esperar para ver quais serão as próximas ações.
Essa postura de Israel reflete a sua preocupação com a possibilidade de seus líderes serem alvo de medidas judiciais internacionais. O país teme as consequências políticas e diplomáticas que poderiam surgir caso esses mandados de prisão sejam efetivados.
O pedido do TPI para emitir mandados de prisão contra os líderes israelenses levanta questões sobre a relação do país com a comunidade internacional e o sistema de justiça internacional. Israel busca apoio de outras nações para se opor a essa medida e reafirmar a sua soberania e independência em questões relacionadas à segurança e defesa.
O desdobramento dessa situação será acompanhado de perto pela comunidade internacional, que observa atentamente como Israel e o TPI irão lidar com essa controvérsia. Este é mais um capítulo em uma longa história de tensões e conflitos na região, que coloca em xeque a relação entre Israel, a comunidade internacional e as instituições de direito internacional.
