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Israel em alerta na véspera do primeiro ano do ataque que desencadeou nova escalada no Oriente Médio

Neste sábado, o sul de Beirute foi alvo de cinco bombardeios israelenses, conforme relatado pela Agência Nacional de Notícias do Líbano, ANI. Correspondentes da Agence France-Presse (AFP) na capital libanesa testemunharam diversas explosões e viram colunas de fumaça se erguendo no sul da cidade. Os destroços em chamas de alguns edifícios se espalharam, iniciando outros incêndios na região.

Um repórter da AFP nas proximidades da periferia sul de Beirute observou dezenas de pessoas fugindo pelas ruas, algumas a pé carregando sacolas, enquanto outras buscavam escapar em motocicletas, ao som das explosões ao fundo. Essa situação caótica reflete a tensão e o medo que assolam a população local.

Após ter enfraquecido o Hamas durante a sua ofensiva em Gaza, Israel anunciou recentemente a mudança do foco de suas operações para o norte, na fronteira com o Líbano. As tropas israelenses deram início a uma operação terrestre contra o Hezbollah na região. O grupo libanês, apoiado pelo Irã, decidiu se posicionar contra Israel em solidariedade ao Hamas, resultando no deslocamento de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira.

Na sexta-feira, o exército israelense bombardeou os subúrbios do sul da capital libanesa, com o possível objetivo de atingir Hashem Safieddine, apontado como o potencial sucessor de Nasrallah, líder do Hezbollah. Essa escalada de violência entre Israel e o grupo armado libanês gera preocupações em relação a um novo conflito na região.

A situação permanece tensa e imprevisível, com a população civil sendo afetada diretamente pelos ataques e conflitos em curso. A comunidade internacional monitora de perto a situação, temendo uma escalada ainda maior de violência e instabilidade no Oriente Médio.

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