Um repórter da AFP nas proximidades da periferia sul de Beirute observou dezenas de pessoas fugindo pelas ruas, algumas a pé carregando sacolas, enquanto outras buscavam escapar em motocicletas, ao som das explosões ao fundo. Essa situação caótica reflete a tensão e o medo que assolam a população local.
Após ter enfraquecido o Hamas durante a sua ofensiva em Gaza, Israel anunciou recentemente a mudança do foco de suas operações para o norte, na fronteira com o Líbano. As tropas israelenses deram início a uma operação terrestre contra o Hezbollah na região. O grupo libanês, apoiado pelo Irã, decidiu se posicionar contra Israel em solidariedade ao Hamas, resultando no deslocamento de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira.
Na sexta-feira, o exército israelense bombardeou os subúrbios do sul da capital libanesa, com o possível objetivo de atingir Hashem Safieddine, apontado como o potencial sucessor de Nasrallah, líder do Hezbollah. Essa escalada de violência entre Israel e o grupo armado libanês gera preocupações em relação a um novo conflito na região.
A situação permanece tensa e imprevisível, com a população civil sendo afetada diretamente pelos ataques e conflitos em curso. A comunidade internacional monitora de perto a situação, temendo uma escalada ainda maior de violência e instabilidade no Oriente Médio.