Na quinta-feira, Israel divulgou a morte de sete combatentes, dois em Jenin e cinco em uma mesquita no campo de refugiados de Nur Shams, incluindo o comandante do Jihad Islâmico, Muhammad Jaber, conhecido como Abu Shujaa. A Autoridade Palestina confirmou 19 óbitos desde o início da incursão, com Hamas e Jihad Islâmico admitindo que 13 eram combatentes de seus braços armados.
As operações de Tel Aviv têm ocorrido em cidades como Jenin, Nablus, Tubas e Tulkarem, além de dois campos de refugiados, Nur Shams e Fara, com o objetivo de desmobilizar uma suposta “frente terrorista oriental” estabelecida pelo Irã na região. A comunidade internacional tem criticado a ofensiva, com a ONU afirmando que ela “alimenta uma situação já explosiva” no território.
Os Estados Unidos, por meio de Kamala Harris, vice-presidente e candidata do Partido Democrata à Presidência, expressaram preocupação com a situação, mas reiteraram o apoio militar a Israel. Reino Unido, França e Espanha também se manifestaram contrários aos métodos usados por Israel nas operações.
As incursões em zonas autônomas palestinas na Cisjordânia eram frequentes antes da guerra em Gaza, desencadeada pelos atentados do Hamas contra o sul de Israel. A violência na região da Cisjordânia intensificou-se, com a ONU contabilizando pelo menos 637 mortes de palestinos em ações do Exército ou colonos israelenses desde o início do conflito. Israel relatou 19 mortes de israelenses no mesmo período.