Um exemplo disso ocorreu em 2016, quando o senador Ted Cruz, do Texas, derrotou Donald Trump por pouco e ganhou oito delegados, em comparação com sete para o futuro presidente. Essa dinâmica reflete a forma como os “caucuses” republicanos funcionam em Iowa, onde a distribuição dos delegados é proporcional.
Porém, é importante ressaltar que os “caucuses” democratas em Iowa funcionam de maneira diferente, sem urnas ou cabines de votação. Não há votação secreta, e os eleitores expressam seu apoio a um candidato escolhendo sua posição na sala. Essa abordagem contrasta com a adotada pelos republicanos e é uma das características únicas do sistema político do estado.
Recentemente, o presidente Joe Biden argumentou que Iowa é pouco representativo da população dos Estados Unidos e escolheu a Carolina do Sul como o primeiro estado a votar nas primárias democratas deste ano. Essa decisão levanta questões sobre a representatividade dos “caucuses” em Iowa e coloca em discussão o papel do estado no processo eleitoral.
Portanto, a presença de 40 delegados de Iowa na convenção republicana representa tanto a dinâmica política do estado quanto as discussões em torno da representatividade de seus “caucuses”. O papel de Iowa nas eleições presidenciais continua a ser um tópico relevante e que desperta debates sobre o sistema eleitoral nos Estados Unidos.