No entanto, o governo de Macron tem sido alvo de críticas por parte dos partidos de oposição devido ao controle das finanças públicas. A meta de déficit não foi atingida e o déficit fiscal deste ano deve ser maior do que o esperado, o que tem colocado o partido do presidente em uma posição frágil em relação às eleições parlamentares da União Europeia, com a extrema-direita liderando nas pesquisas.
O ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, defendeu os investimentos estrangeiros como resultado dos esforços do governo nos últimos sete anos para reduzir os impostos corporativos. No entanto, os partidos de extrema-esquerda criticam essa política, considerando-a generosa demais.
Diversos grupos, como Pfizer, AstraZeneca, Novartis e GSK, anunciaram planos de aumentar seus investimentos na França, totalizando mais de 1 bilhão de dólares. Esses investimentos demonstram a confiança dessas empresas no ambiente de negócios do país, apesar das controvérsias políticas em torno das políticas econômicas do governo de Macron.
Em meio a um cenário de desafios e críticas, o presidente francês busca destacar os pontos positivos e as potencialidades da França como um destino atrativo para investidores estrangeiros. A atuação do governo e as decisões econômicas estão no centro do debate político no país, especialmente diante das eleições parlamentares iminentes.