Rami Shmuel, um dos organizadores do evento, descreveu o que encontrou no local: “Havia três garotas jovens, despidas da cintura para baixo, com as pernas abertas. Uma tinha o rosto queimado”. Essa descrição arrepiante nos faz questionar o que realmente aconteceu naquele festival e nos leva a refletir sobre a barbárie que presenciaram.
Além disso, o Exército israelense divulgou documentos que, segundo eles, foram encontrados nos corpos de combatentes do Hamas. Entre os documentos estava um livro de instruções contendo frases como “tirem-lhes as calças” e “tirem-lhe as roupas” em hebreu. Essas revelações levantam ainda mais questionamentos e aprofundam as investigações sobre o que realmente motivou tamanha brutalidade.
A reação de diplomatas israelenses à investigação do Conselho de Direitos Humanos da ONU foi de descredibilização, classificando-a como “tendenciosa” e acusando seus membros de serem “antissemitas” e “anti-israelenses”. Essa atitude lança luz sobre as tensões políticas e diplomáticas que cercam esse evento trágico.
Enquanto isso, o Trinunal Penal Internacional (CPI) está considerando a possibilidade de iniciar uma investigação sobre o ocorrido, e o procurador Karim Khan visitou a região após a eclosão do conflito. A decisão de iniciar uma investigação do CPI pode levar anos, conforme enfatizado por Elkayam-Lévy. Ele ressalta que muitas vezes as vítimas demoram demais para falar, o que torna todo o processo ainda mais desafiador.
Diante de tantas informações conflitantes e perturbadoras, é imprescindível que a justiça prevaleça e que a verdade sobre o festival Nova seja devidamente esclarecida. Este é um momento crucial para a comunidade internacional e para todas as pessoas ao redor do mundo que buscam por justiça e paz. O futuro desse evento permanece incerto, mas a esperança por respostas e compreensão sobre o que realmente aconteceu permanece viva.