Em meio a essa polêmica, surge o nome de Ramagem, que, na época, era o responsável pela instituição em questão. Em suas redes sociais, ele afirmou que a investigação da PF era resultado do “trabalho de austeridade” promovido por sua administração, tentando se eximir de responsabilidades.
No entanto, uma reportagem do UOL, assinada por Juliana Dal Piva e Eduardo Militão, revela um outro lado da história. De acordo com o texto, Ramagem teria barrado a demissão de dois servidores da instituição que estava sendo investigados por fraude em licitação. A PF levanta a hipótese de que Ramagem havia sido chantageado por esses servidores, que possuíam informações comprometedoras sobre o uso do software de espionagem.
Em resumo, uma situação de corrupção sendo utilizada para encobrir outra situação igualmente criminal. Um verdadeiro escândalo que chacoalhou a política e o serviço público.
Além disso, Ramagem é uma figura próxima ao clã Bolsonaro e especula-se que ele possa concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro em 2024, contando com o apoio do ex-presidente e seus filhos. Vale ressaltar que o posicionamento do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, inicialmente era de apoio a Braga Netto para a disputa, mas posteriormente ele defendeu a candidatura de Ramagem, destacando a seriedade do policial.
Em meio a tantas reviravoltas e escândalos, a população se vê diante de uma situação preocupante, onde figuras públicas e autoridades estão envolvidas em práticas duvidosas e suspeitas. Resta aguardar e observar como a investigação da Polícia Federal irá desenrolar e quais serão as implicações políticas e legais desse escândalo. Afinal, a busca pela verdade e pela justiça é essencial em uma sociedade democrática e transparente.
