De acordo com a investigação, o exército israelense errou ao identificar os sargentos como inimigos e disparou contra o prédio onde estavam alojados, resultando na morte de ambos. Além de Aviv e Meharim, outros soldados israelenses também estavam no local, e pelo menos dois deles ficaram feridos como consequência dos disparos.
Inicialmente, as autoridades militares de Israel haviam alegado que os sargentos haviam sido mortos durante um confronto com o Hamas. No entanto, o desdobramento da investigação revelou a trágica verdade por trás da morte das vítimas.
Este não é o primeiro incidente em que Israel reconhece ter matado seus cidadãos por engano. Em uma situação anterior, um helicóptero da Força Aérea israelense disparou contra um veículo que transportava membros do Hamas e reféns, resultando na morte da israelense Efrat Katz, de 68 anos.
Tel Aviv justificou os erros cometidos, alegando que os sistemas de vigilância não foram capazes de distinguir os reféns dos sequestradores, que estavam todos dentro do veículo alvo dos disparos.
Infelizmente, casos como este não são incomuns, como foi o incidente em dezembro de 2023 em que três reféns israelenses foram mortos por engano em Gaza. Samer Talalka, Yotam Haim e Alon Lulu Shamriz foram vítimas desse triste episódio, após serem confundidos durante um intenso combate.
As lições aprendidas com estes trágicos eventos certamente colocam em destaque a importância da precisão e da eficácia dos sistemas de identificação e vigilância utilizados pelas forças militares. Os erros cometidos custaram a vida de inocentes e devem servir de alerta para a necessidade de aprimoramento e atenção redobrada durante operações de conflito.