Investigação aponta família de Didja como suspeita de fornecer droga em rituais ilegais em salões de beleza

A família de Didja está no centro de uma investigação policial por suspeita de fornecer, distribuir e utilizar droga em empregados de uma rede de salões de beleza. A substância em questão é a ketamina, popularmente conhecida como uma droga recreativa ilegal. No entanto, a ketamina também é utilizada na medicina veterinária por suas propriedades sedativas.

Djidja, que faleceu na última terça-feira (28), era alvo das investigações por integrar o grupo responsável pelo fornecimento da droga. Segundo o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, a suspeita é de que ela tenha falecido por overdose da substância durante um ritual. O delegado relatou que a vítima foi encontrada com sinais de ter ingerido altas doses de algum tipo de entorpecente sintético, além de lesões na pele que indicavam o uso de seringas.

A seita em questão, de acordo com o delegado, funcionava há pelo menos dois anos e as buscas da polícia se estenderam para três unidades dos salões de beleza vinculados à família de Didja. As investigações tiveram início após o pai da companheira de Ademar, irmão de Didja, resgatar a filha dopada e levá-la até a delegacia para relatar os fatos.

Cícero Túlio também declarou que estão sendo apuradas possíveis ligações entre outras clínicas veterinárias ou estabelecimentos comerciais que possam estar envolvidos no comércio clandestino da ketamina. Ele ressaltou a importância de investigar a entrega desse produto para a seita investigada, a fim de evitar que tragédias como a de Djidja se repitam.

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