A nota também ressaltou o compromisso da Abin com o Estado Democrático de Direito e o orgulho em fazer parte da defesa da ordem constitucional. Desde sua criação em 1999, os profissionais de inteligência de Estado da Abin têm trabalhado para proteger as instituições democráticas e o processo eleitoral, afirmou o documento.
Além disso, os servidores da Abin se definem como “uma linha invisível de defesa do Estado”, reforçando a participação durante as eleições de 2022, antecipando e evitando que as eleições se tornassem vulneráveis aos atores interessados. O acompanhamento da Abin ultrapassou o pleito, uma vez que também esteve associada ao monitoramento de possíveis grupos extremistas.
Segundo a nota, em 2022, a ABIN atuou para reportar ameaças extremistas a autoridades públicas, especialmente as envolvidas na organização das eleições, enviando relatórios de inteligência a diversos destinatários engajados nas eleições. Durante o processo eleitoral e seus desdobramentos, inclusive no dia 08/01, os profissionais de inteligência tiveram participação ativa na defesa da soberania popular.
Referente aos atos antidemocráticos do ano anterior, os servidores destacaram a atuação da Abin no monitoramento incessante e produção de alertas sobre o potencial antidemocrático, evidenciando a gravidade da retórica antidemocrática e atos como bloqueio de vias e acampamentos em espaços públicos próximos com discurso de ódio e atentatórios à democracia ao longo de 40 dias, até o dia 08/01.
Em um momento em que as ameaças à democracia são latentes, o trabalho dos servidores da Abin se mostra crucial para a proteção das instituições democráticas e a garantia da soberania popular. O monitoramento constante e atuação preventiva demonstram o compromisso da agência em preservar a ordem constitucional e as liberdades democráticas.