Contudo, surge a questão: o que diferencia um texto escrito por uma máquina de um texto escrito por um humano? Quais elementos fazem a linguagem humanizada dos robôs ser percebida como tal pelos leitores? Em testes realizados, observou-se que houve substituições estranhas, como “pedido” por “request” e outras mudanças que não seguiam critérios gramaticais consistentes. Os fabricantes dessas ferramentas têm critérios próprios para definir o que seria um estilo mais “humano”, mas até o momento não há uma conclusão definitiva sobre isso.
Além disso, o termo “humanizado” tem se destacado em diferentes contextos, mostrando o quanto é importante para nós, seres humanos, identificar a humanidade em um texto. A tolerância às falhas, especialmente as relacionadas à ortografia e gramática, tem se tornado um valor importante nos dias de hoje, refletindo uma postura de respeito à diversidade e à expressão individual.
Essa tendência de valorizar as falhas como parte da humanidade também foi observada em grandes escritores como Paulo Coelho, que, mesmo criticado pela presença de erros em seus livros, não permitiu revisões em suas obras, defendendo que os erros poderiam ser parte da magia das mesmas. Essa tolerância às falhas é vista como uma dica valiosa para os humanizadores de texto, que agora buscam ensinar os robôs a errar, a fim de tornar seus textos mais autênticos e humanos.
Assim, a integração cada vez maior da inteligência artificial na produção de textos levanta questões interessantes sobre o que é ser humano e como podemos manter a essência e a autenticidade em um mundo cada vez mais tecnológico e automatizado.