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Integrante do Hamas afirma que só libertará reféns israelenses com acordo de cessar-fogo, diz jornal russo

Um representante do Hamas declarou que o grupo armado só irá libertar os reféns israelenses em troca de um acordo de cessar-fogo. As declarações foram feitas durante uma entrevista ao jornal russo Kommersant. Identificado como Abu Hamid, o palestino faz parte de uma comitiva do Hamas que está atualmente em Moscou, capital da Rússia.

Durante a entrevista, Hamid também afirmou que os bombardeios israelenses resultaram na morte de 50 reféns palestinos na Faixa de Gaza. Ele explicou que diversas facções levaram civis israelenses para a região e, por isso, o Hamas precisa de mais tempo para localizar e libertar todos os reféns.

“Capturaram dezenas de pessoas, a maioria civis, e precisamos de tempo para encontrá-las na Faixa de Gaza e depois libertá-las”, afirmou Abu Hamid.

O grupo Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, tem protagonizado um novo conflito com o governo israelense. Nas últimas semanas, o bombardeio de Gaza por parte de Israel resultou em centenas de mortes, incluindo civis inocentes.

A comunidade internacional tem pedido um cessar-fogo imediato e o fim da escalada da violência. Diversos países, como Estados Unidos, Egito e Jordânia, estão intensificando os esforços diplomáticos para buscar uma solução pacífica para o conflito.

O Hamas, por sua vez, exige o fim da ocupação israelense na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, além da remoção de todas as restrições à Faixa de Gaza. O grupo também demanda a libertação de prisioneiros palestinos.

Enquanto as negociações seguem em curso, a população civil continua sofrendo as consequências do conflito. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos mil pessoas estejam soterradas sob escombros em Gaza. A situação humanitária na região é preocupante, com falta de suprimentos médicos e infraestrutura precária.

É urgente que as partes envolvidas encontrem uma solução pacífica para o conflito e garantam a proteção da população civil. A comunidade internacional deve mobilizar-se para fornecer ajuda humanitária e pressionar por um acordo de cessar-fogo duradouro. A vida de milhares de pessoas está em risco e não podemos fechar os olhos para o sofrimento dessas comunidades.

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