Segundo o comunicado divulgado por órgãos como Inmet, Cemaden, Cenad e Inpe, a previsão aponta que a frente fria permanecerá estacionada sobre a região central do estado, intensificando as chuvas entre sexta e segunda-feira. As áreas mais afetadas devem ser o centro-leste e nordeste do estado, incluindo a região metropolitana da capital, Porto Alegre. Acumulados de chuva acima de 150 mm podem agravar ainda mais a situação já delicada.
Além disso, há ainda a possibilidade de formação de um ciclone extratropical nas proximidades da costa, o que aumentaria a intensidade dos ventos e dificultaria o escoamento das águas em direção ao oceano. A chegada de uma massa de ar frio e seco nos dias seguintes deve causar uma queda nas temperaturas e pode trazer mais chuvas na próxima semana.
Os rios Taquari, Caí e Sinos estão aos poucos retornando aos níveis normais, assim como a região do delta do Jacuí. No entanto, a estabilidade atual pode ser ameaçada pelo aumento do nível do lago Guaíba, devido à direção e velocidade dos ventos. O retorno da chuva na região metropolitana e norte do estado pode elevar o volume de água que chega ao lago.
A situação mais crítica deve ocorrer nas bacias hidrográficas próximas a Porto Alegre, especialmente nos rios Gravataí, Sinos e Caí. Os deslizamentos de terra também são uma preocupação, com alta probabilidade de ocorrência em áreas já atingidas pelos temporais anteriores. A umidade do solo e os elevados acumulados de chuva da última semana aumentam a possibilidade de novos deslizamentos.
Portanto, as autoridades e a população devem ficar atentas aos riscos de enchentes, deslizamentos de terra e demais eventos climáticos adversos que podem se desdobrar com a passagem da nova frente fria pelo Rio Grande do Sul. Medidas preventivas e de segurança devem ser adotadas para minimizar os impactos e proteger a vida e o patrimônio dos cidadãos.
