A suspensão do Prato Cheio causou grande comoção entre a população das cidades atendidas, sendo João Pessoa uma das mais afetadas. Com a ausência do fornecimento das refeições, muitas pessoas em situação de rua ficaram sem acesso a uma alimentação adequada, aumentando o índice de fome e desnutrição entre os mais necessitados.
O Instituto São José, responsável pela execução do programa, foi alvo de críticas e questionamentos por parte da sociedade e das autoridades locais. O sumiço dos recursos das contas da instituição levantou suspeitas de desvio de verbas e má gestão financeira, o que gerou indignação e revolta na população.
Diante dessa situação, os órgãos competentes, como o Ministério Público e a Polícia Civil, iniciaram investigações para apurar o que de fato aconteceu com o dinheiro destinado ao programa Prato Cheio. Além disso, a busca por alternativas emergenciais para suprir a falta de refeições para a população de rua tornou-se uma prioridade para as autoridades.
A suspensão do programa Prato Cheio trouxe à tona a importância do trabalho desenvolvido por iniciativas sociais no combate à fome e à exclusão social. A falta de assistência alimentar adequada para a população em situação de rua evidenciou a fragilidade do sistema de assistência social e a necessidade de investimentos e fiscalização mais efetiva por parte dos órgãos responsáveis.
Diante desse cenário, a sociedade civil organizada, juntamente com voluntários e outras instituições, se mobilizou para arrecadar alimentos e recursos financeiros, a fim de suprir a carência deixada pela suspensão do programa Prato Cheio. A solidariedade e a união das pessoas se tornaram fundamentais para minimizar o impacto da paralisação do projeto e garantir o direito à alimentação para aqueles que mais precisam.