Instituições brasileiras resistiram: Por que a democracia não morreu sob Bolsonaro, explicam cientistas políticos

Recentemente, os livros “Como as Democracias Morrem?” e “Como Salvar a Democracia?” têm ganhado destaque no cenário político, em meio à ascensão de líderes populistas autoritários. No contexto brasileiro, a Presidência de Jair Bolsonaro e os eventos que culminaram no ataque ao Congresso em 8 de janeiro chamaram a atenção de pesquisadores que analisam a crise da democracia liberal.

Os cientistas políticos Marcus André Melo, colunista da mídia, e Carlos Pereira afirmam que, apesar dos tumultos, a democracia brasileira não correu perigo real e que as instituições do país se mostraram fortes diante das ameaças à vida democrática e à civilidade política durante o governo de Bolsonaro. Em seu novo livro “Por que a Democracia Brasileira Não Morreu?”, os autores argumentam que as instituições foram capazes de conter as investidas de Bolsonaro contra o sistema político, destacando o papel crucial do presidencialismo de coalizão na resistência democrática.

No episódio mais recente do programa “Café da Manhã”, os autores Marcus André Melo e Carlos Pereira discutiram a resiliência das instituições brasileiras, o papel de cada uma na manutenção da democracia e se houve consequências duradouras das tentativas golpistas. O programa de áudio, disponível no Spotify em parceria com a mídia, abordou esses temas, dando ênfase à importância de um debate público sobre a saúde da democracia no país.

O “Café da Manhã” é um programa diário apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes e Lucas Monteiro, e edição de som realizada por Raphael Concli. O podcast oferece aos ouvintes a oportunidade de refletir sobre os desafios e fortalezas da democracia brasileira, além de analisar o papel das instituições na garantia do Estado de Direito e da governança democrática.

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