Peskov enfatizou que a Europa seria o principal alvo dos mísseis russos, enquanto o país estaria na mira dos mísseis americanos instalados na Europa. Essa situação, segundo ele, poderia resultar em um cenário perigoso para as capitais dos países europeus envolvidos. A decisão de Washington e Berlim de adotar diferentes tipos de mísseis de longo alcance na Alemanha até 2026 foi duramente criticada pelo Kremlin.
A tensão entre Rússia e Estados Unidos, que já vinha se intensificando nos últimos anos, ganhou um novo capítulo com essa decisão de instalar mísseis americanos em solo europeu. O Kremlin ressaltou que tem os meios necessários para neutralizar essas ameaças, mas o risco de um conflito armado na região europeia permanece latente.
Com a possibilidade de uma nova corrida armamentista no horizonte, a comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos desse impasse entre potências nucleares. As preocupações com a segurança e estabilidade na Europa aumentam à medida que a retórica belicosa entre Rússia e Estados Unidos se intensifica.
Diante desse cenário tenso, a comunidade internacional deve redobrar esforços diplomáticos para evitar uma escalada de tensões que poderia resultar em consequências desastrosas para toda a região. A questão dos mísseis de longo alcance na Europa se torna, assim, um ponto crucial para a segurança global e a busca por um equilíbrio de poder que evite conflitos de maiores proporções.