Essa situação se deu após o prazo estabelecido pelo Ministro Alexandre de Moraes, que se encerrou às 20h07 de quinta-feira. Moraes havia intimado o bilionário Elon Musk, dono do X, a indicar um representante legal no Brasil em um prazo de 24 horas. O tribunal utilizou a própria plataforma para publicar a intimação, o que gerou ainda mais repercussão sobre o caso.
O perfil oficial do X também se manifestou, afirmando que não atenderia à intimação de Moraes. A publicação destacou a recusa em cumprir as ordens consideradas ilegais para censurar opositores políticos. A empresa de Elon Musk também afirmou que o ministro ameaçou prender a representante legal da empresa no Brasil e congelou suas contas bancárias, mesmo após sua renúncia.
O X ressaltou seu comprometimento em proteger a liberdade de expressão de seus usuários, enfatizando que não cumprirá ordens ilegais em segredo, diferentemente de outras plataformas. A empresa afirmou que irá publicar todas as exigências ilegais do Ministro e documentos judiciais relacionados nos próximos dias, visando transparência nas ações tomadas.
Diante desse cenário, resta aguardar os desdobramentos dessa situação que envolve conflitos entre a plataforma e autoridades brasileiras, bem como os impactos que essas ações podem ter sobre a liberdade de expressão e o acesso dos usuários à rede social X.