Na última quarta-feira, durante a cerimônia em Nova York em memória aos ataques de 11 de setembro, Laura Loomer chamou a atenção ao estar em destaque ao lado de Trump. Além disso, a influenciadora esteve presente nos bastidores do debate eleitoral entre o ex-presidente e Kamala Harris, elevando ainda mais sua presença no círculo íntimo do atual presidente.
No entanto, uma declaração feita por Laura nas redes sociais gerou repúdio entre os apoiadores de Trump. A influenciadora fez um comentário considerado extremamente racista ao se referir à possível eleição de Kamala Harris como algo que faria a Casa Branca “cheirar a curry”, em alusão à origem indiana da mãe da candidata.
A repercussão foi imediata, com membros importantes do Partido Republicano, como Marjorie Taylor Greene e Willie Montague, condenando veementemente a declaração de Laura Loomer. Enquanto alguns criticavam a postura da influenciadora, Trump preferiu adotar uma abordagem mais moderada, afirmando que Laura falava o que queria e era um “espírito livre”.
No entanto, as controvérsias envolvendo Laura Loomer não são recentes. A influenciadora já fez declarações consideradas racistas, homofóbicas e conspiratórias no passado, o que tem levantado dúvidas sobre sua presença próxima a Trump. Alguns membros do partido, como Lindsey Graham e Thom Tillis, pediram que o presidente se distanciasse de Loomer para evitar danos à sua imagem e chances de reeleição.
Enquanto isso, o entorno de Kamala Harris observa atentamente a situação, destacando que Laura Loomer não é o único problema, mas sim a postura de Trump em relação a influenciadores controversos. A tensão dentro do partido republicano parece estar aumentando à medida que a eleição se aproxima, com disputas internas que podem impactar o resultado final.