A profissional responsável pela aplicação, Grazielly da Silva, foi presa pela Polícia Civil de Goiás após a morte de Aline, sendo acusada de crimes contra as relações de consumo. A clínica onde o procedimento foi realizado, a Ame-se, foi interditada pela Vigilância Sanitária da capital goiana.
A família de Aline registrou ocorrências tanto em Goiânia como em Brasília, relatando as complicações que a modelo enfrentou após a aplicação do PMMA. A jovem foi transferida para dois hospitais diferentes, tanto privado quanto público, na tentativa de receber tratamento adequado, mas infelizmente os esforços foram em vão.
O PMMA, conhecido como polimetilmetacrilato, é um componente plástico não reabsorvível pelo organismo e é utilizado em procedimentos estéticos para dar volume a certas partes do corpo. Uma vez introduzido no organismo, o polímero se adere às estruturas do corpo, tornando a sua remoção extremamente difícil, mesmo através de cirurgia.
É importante ressaltar que o PMMA é liberado pela Anvisa para uso estético e reparador, porém seu uso deve ser realizado com extrema cautela e por profissionais capacitados. A morte de Aline Ferreira serve como um alerta sobre os riscos envolvidos em procedimentos estéticos invasivos, reforçando a necessidade de fiscalização rigorosa e conscientização da população sobre os perigos potenciais dessas intervenções.
