Belarmino, conduzindo uma BMW, teve sua prisão temporária decretada um dia após o atropelamento, porém encontra-se foragido desde então. De acordo com o inquérito policial, o influenciador assumiu o risco de matar, uma vez que dirigia em alta velocidade na ocasião do acidente. Perícias indicaram que o veículo estava a 109 km/h, enquanto o limite permitido na avenida Lúcio Costa é de 70 km/h. Os especialistas também afirmaram que Belarmino poderia ter evitado a colisão se não estivesse dirigindo tão rapidamente.
Além do homicídio, Belarmino responderá na Justiça por fuga do local do acidente e omissão de socorro. As cinco mulheres que estavam no veículo no momento do atropelamento foram indiciadas por omissão de socorro. Dentro da BMW, foram encontradas manchas com cheiro de bebida alcoólica, uma taça de vidro quebrada, sangue no para-brisa e na traseira, e imagens mostrando o motorista fumando um cigarro eletrônico ao volante.
Em agosto, o advogado Gabriel Habib, que representa o influenciador, alegou que realizará uma perícia particular para esclarecer os fatos do caso. Anteriormente, a defesa afirmava que Belarmino respeitava a velocidade permitida e não havia consumido álcool. A tragédia ganhou repercussão nacional devido à brutalidade do ocorrido e à resistência de Belarmino em se entregar às autoridades. A justiça aguarda o desenrolar das investigações para determinar as próximas medidas a serem tomadas neste caso chocante.