Recentemente, candidatos a vereador que integram a coligação de Nunes passaram a manifestar apoio a Marçal, em um movimento que pode enfraquecer a estratégia do prefeito de reforçar sua campanha nos bairros por meio de sua extensa aliança. Alguns candidatos chegam a omitir o nome e o rosto de Nunes em suas peças de campanha, demonstrando claramente a preferência pelo rival.
Com essa onda de apoio a Marçal, os partidos ameaçam punir os postulantes que não seguirem as orientações da chapa. No entanto, os candidatos justificam que possuem acordos de independência com suas legendas e que estavam cientes dos possíveis atos de retaliação.
A situação se intensifica com a adesão de figuras públicas, como o deputado federal suplente Daniel José, do Podemos, que declarou apoio explícito a Marçal e criticou a postura de Nunes. Outros políticos, como Joice Hasselmann e Janaina Paschoal, também demonstraram simpatia pelo influenciador, gerando desconforto na campanha do prefeito.
Diante desse cenário de instabilidade, Nunes e sua equipe tentam minimizar os impactos negativos, destacando a amplitude da coligação e o trabalho realizado em prol da cidade. No entanto, a divisão dentro da aliança do prefeito coloca em xeque sua trajetória rumo à reeleição e abre espaço para o crescimento de Marçal.
O embate entre os candidatos e as divergências internas nos partidos prometem agitar ainda mais a corrida eleitoral em São Paulo, trazendo incertezas e desafios para as campanhas envolvidas. A população aguarda ansiosa por desdobramentos e definições que poderão impactar diretamente no resultado das eleições municipais.
