Inflação do aluguel registra alta de 0,37% em setembro, aponta pesquisa da FGV

No mês de setembro, a inflação do aluguel registrou um aumento de 0,37%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta é a terceira alta consecutiva, indicando um cenário desafiador para os inquilinos e proprietários de imóveis no país.

Este aumento na inflação do aluguel, também conhecida como Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), reflete a constante pressão sobre os gastos das famílias brasileiras. Com a pandemia do coronavírus ainda impactando a economia, muitos indivíduos têm enfrentado dificuldades financeiras, o que pode ser agravado pelos aumentos nos valores de aluguel.

É importante ressaltar que o IGP-M é uma ferramenta utilizada para reajustar o valor dos aluguéis de imóveis residenciais e comerciais. Com base em uma série de indicadores, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o IGP-M é uma referência para os contratos de locação.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação do aluguel já acumula um aumento de 17,94%. Essa alta considerável evidencia a dificuldade enfrentada pelos inquilinos, que precisam lidar com um aumento constante nos custos de moradia, além de todas as outras despesas comuns do dia a dia.

Vale destacar que os proprietários de imóveis também são impactados por essa elevação na inflação do aluguel. Embora possam se beneficiar com o aumento da renda proveniente do aluguel, é necessário lembrar que o poder aquisitivo das famílias também é afetado, o que pode resultar em dificuldades no pagamento dessas despesas.

Além disso, o aumento nos custos de moradia pode também ter implicações para a economia como um todo. Com um maior percentual da renda destinado aos aluguéis, as famílias têm menos recursos disponíveis para o consumo de bens e serviços, o que pode desacelerar o crescimento econômico.

Diante desse cenário, é importante que inquilinos e proprietários estejam atentos aos contratos de locação e busquem alternativas para garantir uma negociação justa e equilibrada para ambas as partes. A negociação entre inquilinos e proprietários pode envolver a revisão dos valores, prazos e até mesmo a renegociação das formas de pagamento.

Em suma, a inflação do aluguel apresentou um aumento de 0,37% em setembro, de acordo com a FGV. Essa tendência de alta reforça a pressão financeira enfrentada pelos inquilinos e proprietários de imóveis no Brasil. Para minimizar os impactos dessa elevação nos custos de moradia, é fundamental que ambas as partes estejam abertas ao diálogo e estejam dispostas a buscar soluções que se adequem à realidade atual do país.

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