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Indicações para presidência e diretorias do Banco Central poderão ser feitas em bloco pelo presidente Lula, diz ministro da Fazenda

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), poderá fazer as indicações para a presidência e diretorias do Banco Central de forma conjunta. Haddad não confirmou se o atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, será o escolhido para substituir Roberto Campos Neto no comando do banco, mas é considerado favorito.

Caso Galípolo seja confirmado, Lula ainda terá que indicar mais três pessoas até o final deste ano. As outras vagas a serem preenchidas são as de Otavio Damaso, de Regulação, e Carolina de Assis Barros, de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Como estas diretorias são mais técnicas, a expectativa é que os nomes escolhidos sejam internos do banco.

Apesar de não ter mencionado nenhum nome, Haddad deu a entender que Lula já tem o candidato para a presidência do BC em mente, mas ainda não definiu os próximos diretores. Ele acredita que as vagas mais técnicas serão ocupadas por servidores de carreira do BC, mas a diretoria de Política Monetária provavelmente será ocupada por alguém da iniciativa privada.

A definição dos nomes precisa passar pela aprovação da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) no Senado, conforme a legislação brasileira. O governo está em contato com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para marcar a sabatina dos indicados durante o recesso parlamentar. Haddad confia na aprovação dos senadores para esse processo.

Gabriel Galípolo já está atuando como coordenador das expectativas de inflação e decisão de juros, o que reforça a expectativa de que ele seja o próximo diretor de Política Monetária. O mercado financeiro e autoridades do governo já consideram a sua indicação como certa.

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