Durante três dias, os moradores se mobilizaram para combater o fogo, utilizando baldes e pás para tentar controlar o incêndio. No sábado, 14, com recursos próprios, eles contrataram dois caminhões-pipa para ajudar a conter as chamas e impedir que se espalhassem ainda mais. A situação só foi controlada no domingo, 15, após a intervenção dos caminhões-pipa.
Com medo de que o incêndio tenha sido criminoso, os moradores cogitam contratar um segurança particular para vigiar a área e acionar as autoridades caso necessário. A Associação de Moradores da região luta para tombar o local, que possui trechos de floresta protegidos por legislação estadual, municipal e federal, em meio a planos de um futuro empreendimento imobiliário na área.
A Ekko Group, empresa responsável pelo projeto imobiliário na região, afirmou repudiar qualquer ato irresponsável contra o meio ambiente e disse ter sido informada sobre os incêndios. Os moradores, em contato com a reportagem, pediram para que suas identidades fossem preservadas.
Segundo relatos, o incêndio começou na quinta-feira, 12, e os bombeiros foram acionados. No entanto, devido à intensidade das chamas, foi recomendado que os moradores contratassem um caminhão-pipa para ajudar no combate ao fogo. Durante os dias seguintes, o cheiro de fumaça tornou-se insuportável para os residentes, que temiam pela segurança de suas famílias e propriedades.
Diante da situação, os moradores demonstraram solidariedade e união ao enfrentar juntos os desafios provocados pelo incêndio. A contratação dos caminhões-pipa e a possibilidade de contratar um vigia refletem a preocupação da comunidade em prevenir que novos incidentes como esse ocorram no futuro.