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Inaugurado abrigo provisório para vítimas das enchentes no RS, com capacidade para 630 pessoas desalojadas pela maior catástrofe natural do estado

No estado do Rio Grande do Sul, a maior catástrofe natural da história completou dois meses, deixando mais de 2 milhões de pessoas afetadas pelas enchentes. O número de feridos chegou a 806, evidenciando a gravidade da situação que assolou a região.

Nesta quinta-feira (4), uma importante iniciativa foi tomada para amenizar as consequências desse desastre. Foi inaugurada em Canoas uma ‘cidade provisória’ que oferece 630 vagas para abrigar pessoas que perderam suas casas devido às enchentes. Essas vagas estão sendo ocupadas gradualmente pelos selecionados pela prefeitura do município, com previsão de estar totalmente ocupada até o dia 15.

Antes da inauguração desse abrigo, as pessoas desabrigadas estavam alojadas em locais inadequados, como galpões de Centros de Tradições Gaúchas, ginásios esportivos e salões paroquiais. A transferência para a ‘cidade provisória’ representa uma melhoria significativa nas condições de moradia dessas famílias que perderam tudo nas enchentes.

Essa ação é parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos fundamentais para lidar com os efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e planos para o futuro. A criação desse abrigo é um exemplo de medida emergencial que busca assistir aqueles que foram mais impactados pela tragédia.

O estado segue mobilizado na reconstrução das áreas afetadas e na assistência às vítimas, demonstrando solidariedade e esforço conjunto para superar os impactos da maior catástrofe natural já registrada na história do Rio Grande do Sul.

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