Os cientistas explicaram que Dimorfo é uma aglomeração de detritos que vão desde poeira até rochas, o que levou a uma mudança tão dramática em sua forma após o impacto. A missão impactou Dimorfo a uma velocidade de cerca de 22.530 km/h, alterando significativamente sua órbita ao redor do asteroide Dídimo, tornando-a elíptica em vez de circular. Além disso, o período orbital do asteroide foi reduzido em 33 minutos e 15 segundos, e continuou a diminuir lentamente após a colisão.
Os pesquisadores puderam obter informações sobre as mudanças na forma e órbita de Dimorfo por meio de observações de telescópios terrestres, dados de ondas de rádio refletidas nos asteroides e imagens da sonda Dart. A missão da sonda Hera, da Agência Espacial Europeia, programada para chegar aos asteroides no final de 2026, promete trazer mais informações sobre esses corpos celestes.
Espera-se que a chegada da sonda Hera permita uma comparação entre as formas modeladas pelos cientistas e as imagens reais dos asteroides. Além disso, será possível observar mais mudanças na órbita dos asteroides desde o impacto de 2022. A missão da NASA foi um passo importante para a compreensão e o estudo de asteroides e seu potencial impacto na Terra, fornecendo dados valiosos para futuras pesquisas no campo da astronomia.