A região onde a igreja está localizada vem sofrendo com os efeitos do afundamento, o que levou muitos moradores a deixarem o entorno. No entanto, a Igreja Batista do Pinheiro é uma exceção, já que os membros da congregação decidiram permanecer no local, recusando-se a abrir negociações com a Braskem, responsável pela mineração de sal-gema na região.
Segundo o pastor Wellington, a comunidade decidiu lutar para permanecer no local após um relatório apontar que não há riscos de desabamento na área. O pastor ressalta que a igreja não está fazendo negacionismo, e que há um laudo da Defesa Civil de outubro de 2021 que afirma que não há necessidade de deixar a área.
No entanto, a Braskem afirma que desde abril de 2021 vem mantendo tratativas com a igreja para oferecer apoio à realocação, sem sucesso. A empresa está ciente dos riscos envolvidos na permanência da igreja no local e tem buscado maneiras de auxiliar na realocação da comunidade.
A história da Igreja Batista do Pinheiro é um exemplo de determinação e resistência diante das adversidades. A comunidade tem lutado para permanecer no local, apesar dos desafios impostos pelo afundamento da região. O templo continua a ser um ponto de apoio e espiritualidade para os moradores, que buscam manter suas raízes e tradições em meio às mudanças que afetaram o bairro do Pinheiro.