Segundo informações da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, o idoso começou a apresentar sintomas da doença no dia 9 de maio e veio a óbito em 17 de maio. A confirmação da leptospirose como a causa da morte se deu após exame laboratorial realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.
As enchentes são ambientes propícios para a disseminação da leptospirose, já que a água contaminada se torna um ambiente propício para a proliferação da bactéria causadora da doença. Por isso, a população que teve contato com águas infectadas, como as provenientes das enchentes, precisa ficar atenta aos sintomas da doença, que podem surgir em um período que varia de dois a 30 dias após a infecção.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser adquirida por meio do contato com a água contaminada pela urina de animais infectados. Episódios como alagamentos aumentam significativamente o risco de infecção, tornando vital que a população tome as devidas precauções para evitar a contaminação.
Diante desse cenário preocupante, a Secretaria da Saúde do Estado está monitorando casos suspeitos, além de fornecer orientações para a população sobre como agir em situações de risco. É fundamental que aqueles que tiverem contato com águas possivelmente contaminadas busquem imediatamente atendimento médico, evitando a automedicação e seguindo as recomendações das autoridades de saúde.
É importante ressaltar que, em casos de altíssimo risco de exposição contínua à água contaminada, a profilaxia com medicamentos pode ser uma medida a ser considerada sob orientação médica. As entidades de saúde locais estão atentas a essa situação e trabalhando para orientar a população sobre como agir durante esse período de calamidade em que o Estado se encontra.