Idoso de 67 anos morre de leptospirose em cidade atingida por enchentes no RS durante pior catástrofe climática da história.

No município de Travesseiro, localizado no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, uma tragédia se abateu sobre a população. Um idoso de 67 anos foi vítima fatal da leptospirose, uma doença transmitida pela urina de animais infectados, como os ratos. Esse caso trágico se deu em decorrência das enchentes que assolaram a região, tornando-se a primeira morte confirmada em decorrência da doença desde o início da pior catástrofe climática da história do Estado gaúcho.

Segundo informações da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, o idoso começou a apresentar sintomas da doença no dia 9 de maio e veio a óbito em 17 de maio. A confirmação da leptospirose como a causa da morte se deu após exame laboratorial realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.

As enchentes são ambientes propícios para a disseminação da leptospirose, já que a água contaminada se torna um ambiente propício para a proliferação da bactéria causadora da doença. Por isso, a população que teve contato com águas infectadas, como as provenientes das enchentes, precisa ficar atenta aos sintomas da doença, que podem surgir em um período que varia de dois a 30 dias após a infecção.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser adquirida por meio do contato com a água contaminada pela urina de animais infectados. Episódios como alagamentos aumentam significativamente o risco de infecção, tornando vital que a população tome as devidas precauções para evitar a contaminação.

Diante desse cenário preocupante, a Secretaria da Saúde do Estado está monitorando casos suspeitos, além de fornecer orientações para a população sobre como agir em situações de risco. É fundamental que aqueles que tiverem contato com águas possivelmente contaminadas busquem imediatamente atendimento médico, evitando a automedicação e seguindo as recomendações das autoridades de saúde.

É importante ressaltar que, em casos de altíssimo risco de exposição contínua à água contaminada, a profilaxia com medicamentos pode ser uma medida a ser considerada sob orientação médica. As entidades de saúde locais estão atentas a essa situação e trabalhando para orientar a população sobre como agir durante esse período de calamidade em que o Estado se encontra.

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