Segundo as autoridades, os trabalhos de identificação foram finalizados na noite de quarta-feira (14), com a identificação de mais dois corpos. As identificações foram feitas por meio de impressões digitais, além de outros métodos como comparações de radiografias, exames odontológicos e até mesmo análise de tatuagens, não sendo necessário recorrer ao exame de DNA.
Até o momento, 42 corpos já foram liberados para as famílias enlutadas. Além disso, os restos mortais de um cão que estava a bordo também foram entregues aos parentes dos donos do animal. Mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia se mobilizaram para agilizar o processo de identificação, contando com o apoio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).
Peritos da Polícia Federal (PF) foram essenciais no processo de identificação, assim como na perícia do local do acidente. A remoção dos corpos foi realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo IML, com o auxílio do Corpo de Bombeiros. Os destroços da aeronave estão sendo reunidos para serem levados à sede da Voepass, em Ribeirão Preto, onde serão guardados até que os familiares recebam as devidas indenizações.
O voo 2283, que saiu de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, sofreu uma curva brusca nos momentos finais do voo, resultando em uma queda de aproximadamente quatro mil metros em um minuto. Todas as pessoas a bordo faleceram de politraumatismo, conforme apurou a perícia.