Essas ações visam coibir a devastação e as invasões na terra indígena, que tem servido como local para garimpeiros ilegais. Em janeiro de 2023, a estimativa era de cerca de 20 mil invasores na área indígena, e mesmo com as recentes ações do governo, ainda há garimpeiros atuando no local. O governo prometeu um novo plano contra garimpo no território até o dia 9 de janeiro, seguindo uma determinação da Justiça Federal em Roraima. Essa decisão foi tomada após uma série de denúncias de organizações Yanomami e do Ministério Público Federal.
A crise humanitária na Terra Yanomami ocorreu no início do ano passado e chamou a atenção do mundo todo. A mortalidade infantil registrada na região era superior à do pior país do mundo, e equipes do governo federal encontraram bebês, crianças e idosos em situação de desnutrição grave. As ações revelam a urgência da situação e a necessidade de medidas eficazes para proteger não apenas o meio ambiente, mas também a vida e a integridade das comunidades indígenas.
Essas ações também têm levantado debates sobre a atuação do governo na proteção da biodiversidade e das terras indígenas, bem como a necessidade de implementação de políticas mais eficazes para lidar com a exploração ilegal. A situação na Terra Yanomami continua a ser monitorada de perto, com uma expectativa de que as medidas legais e estruturais prometidas pelo governo possam trazer uma mudança positiva para a região.