A diretora da HRW para as Américas, Juanita Goebertus, expressou preocupação em relação às ações das forças de segurança equatorianas. Em carta endereçada ao presidente Daniel Noboa, a representante da organização destacou que foram documentados casos de graves violações dos direitos humanos. Entre essas violações estão uma aparente execução extrajudicial, detenções arbitrárias e relatos de maus-tratos e até mesmo possíveis casos de tortura dentro das prisões.
Diante desse cenário preocupante, Juanita Goebertus fez um apelo direto ao presidente equatoriano, pedindo que reavalie a decisão de declarar o conflito armado interno. A HRW insta o governo a tomar medidas para garantir o respeito aos direitos humanos e evitar abusos por parte das forças de segurança.
É importante ressaltar que a denúncia da HRW levanta questões críticas sobre a conduta das autoridades equatorianas no contexto do combate ao crime. A atuação das forças públicas deve ser pautada pelo respeito aos direitos humanos e pelos princípios democráticos, garantindo a segurança da população sem que isso resulte em violações de direitos fundamentais.
Diante das graves acusações da HRW, espera-se que o governo equatoriano tome as devidas providências para investigar as violações apontadas e garantir que tais práticas não se repitam no futuro. A proteção dos direitos humanos deve ser uma prioridade em qualquer ação governamental, e o Equador não deve se furtar a cumprir com seus compromissos internacionais nesse sentido.