O míssil balístico percorreu a longa distância em apenas 11 minutos e meio, resultando em sirenes de alerta sendo acionadas em mais de 140 localidades ao redor de Tel Aviv. Moradores relataram ouvir um estrondo característico da quebra da barreira do som e a visualização de rastros de fumaça, enquanto destroços caíram perto de uma estação de trem, por sorte sem causar danos graves.
O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência de seu gabinete e prometeu cobrar um “preço pesado” pelo ataque. Esta ação dos houthis reacendeu a tensão entre Israel e o grupo terrorista Hamas, apoiados pelo Irã, que têm conflitado desde outubro do ano passado.
Além desse ataque, os houthis já vinham realizando ações hostis, como ataques a navios comerciais no mar Vermelho e a cidade de Eilat, sem provoca grandes danos. O arsenal sofisticado desses rebeldes, fornecido pelo Irã, preocupa as autoridades israelenses, que temem a escalada do conflito.
Por outro lado, o Irã é apontado como possível fornecedor de tecnologia para acelerar a produção de uma bomba nuclear por parte do governo iraniano, desencadeando uma preocupação internacional com a possibilidade desse armamento cair em mãos erradas.
Diante desse cenário de tensão crescente, as potências regionais e internacionais precisam agir com cautela para evitar uma escalada ainda maior de conflitos e buscar soluções diplomáticas para garantir a segurança e a estabilidade na região. Enquanto isso, os olhos do mundo seguem atentos aos desdobramentos desta situação delicada e imprevisível.