A cirurgia foi realizada no domingo e a equipe médica informou que as funções do coração estão de acordo com o esperado para as primeiras 24 horas. O boletim foi assinado por três profissionais: Fernando Bacal, cardiologista; Fábio Antônio Gaiotto, cirurgião cardiovascular; e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico e Serviços Hospitalares do Albert Einstein.
No boletim anterior, divulgado logo após a cirurgia, a equipe já havia informado que o procedimento foi um sucesso, mas Faustão permaneceria na UTI para observação e controle da adaptação do órgão e possível rejeição.
O apresentador teve a oportunidade de receber um novo coração devido a uma combinação de fatores técnicos, segundo a explicação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A Central de Transplantes do Estado ofereceu um coração à equipe médica responsável por Faustão, que aceitou o órgão e iniciou o processo de captação e implante.
Dentre os 12 pacientes que atendiam aos requisitos para o transplante, quatro tinham prioridade devido à gravidade de suas condições de saúde. Faustão ocupava a segunda posição nessa seleção. O paciente que estava na primeira posição acabou recusando o coração, o que possibilitou que o órgão fosse direcionado para Faustão.
Recusas de órgãos podem ocorrer devido a incompatibilidades entre receptor e doador. O tempo de espera por um transplante de coração para pacientes do grupo sanguíneo B é de um a três meses, mas casos prioritários têm um tempo de espera menor devido à iminente condição de morte do receptor.
Enquanto Faustão permanece na UTI do hospital Albert Einstein, a torcida é para uma recuperação completa e rápida do apresentador, que é um ícone da televisão brasileira.