Hospitais do Rio Grande do Sul em situação de emergência após fortes chuvas: cirurgias suspensas, falta de água e oxigênio

A região do Rio Grande do Sul enfrenta uma situação preocupante devido às fortes chuvas que atingem o estado nos últimos dias. Hospitais e serviços de saúde foram duramente afetados, com cirurgias e procedimentos eletivos suspensos, abastecimento de água por caminhões pipa, falta de oxigênio e alimentos, e funcionários dormindo nos locais de trabalho devido às inundações em suas residências.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, cerca de 140 serviços de saúde, entre hospitais e outras unidades, foram impactados pelas chuvas, o que demandará um extenso projeto de reconstrução e substituição dos equipamentos perdidos. Bruno Naundorf, diretor do departamento de auditoria da secretaria, ressaltou que muitos estabelecimentos já estão retomando as atividades, porém enfrentam grandes perdas e dificuldades logísticas causadas por estradas bloqueadas e municípios isolados.

A situação é tão crítica que pacientes em estado de urgência, como gestantes próximas ao parto e pacientes que necessitam de diálise, tiveram que ser transferidos por helicóptero para cidades vizinhas com capacidade de atendimento. A Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul relatou que pelo menos 20 hospitais sofreram sérios danos devido às chuvas, incluindo o hospital privado Mãe de Deus e o hospital municipal de Canoas, que continuam fechados.

Além dos impactos diretos nas estruturas de saúde, hospitais que não foram atingidos diretamente também estão enfrentando problemas, como desabastecimento de água, falta de energia e escassez de funcionários. A Fehosul e outras entidades solicitaram apoio emergencial do governo para garantir a continuidade dos serviços de saúde, incluindo a dispensa de metas contratuais e a ajuda na recuperação de equipamentos danificados.

Diante desse cenário de desastre natural, a solidariedade e o apoio são fundamentais para auxiliar na reconstrução e no restabelecimento dos serviços de saúde essenciais para a população do Rio Grande do Sul. A necessidade de recursos se faz urgente para evitar um colapso ainda maior no sistema de saúde da região.

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